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Felipe Epaminondas: Mestre em psicologia e especialista em psicopatologia pela PUC-GO. Professor do ILES/ULBRA de Itumbiara e da pós-graduação na PUC-GO
O efeito placebo, como sugere o título do vídeo, é um tanto "estranho", mas o assunto tem sido resposta para muitas questões que outrora associávamos a milagres ou curas divinas de modo geral.
Por exemplo, outro dia eu estava assistindo um programa de TV do Pr. RR Soares e, na ocasião, ele deu a oportunidade para que as pessoas pudessem dar testemunhos de curas e milagres. Então, uma senhora de aproximadamente 60 anos de idade deu um testemunho dizendo que havia chegado naquele local com uma enorme dor de cabeça e que foi curada por Jesus durante a oração... Algo muito semelhante aconteceu com pelo menos umas 3 pessoas nesse dia (curas de dor de barriga, etc...).
"É verdade que a melhora pode estar relacionada à evolução natural das doenças. Mas existem teorias que explicam a influência do placebo. Quando alguém toma uma pílula de açúcar acreditando que aquilo é remédio, surge a expectativa de melhora. Mudanças na área do cérebro que processa as emoções podem influenciar outros processos do corpo, como o nível dos hormônios, o sistema imunológico e o sistema nervoso periférico. Ou seja: a expectativa de melhora pode mudar a percepção de dor, aliviar uma inflamação de pele ou reduzir o tremor causado por mal de Parkinson" (Felipe Fregni: professor-assistente de neurologia da Harvard Medical School).
Parece que a "expectativa de melhora" ou, no caso daquela senhora, a fé dela, causou mudanças em áreas específicas de seu cérebro fazendo com que aquela dor de cabeça passasse.
Ora, não teria sido um efeito placebo? Será que a "fé" não seria uma espécie de "placebo espiritual" como também qualquer outra forma de religião?
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