Por Klesty Andrada
O dízimo tornou-se uma necessidade a partir do momento em que Deus constituiu sacerdotes e levitas para tratar de tudo que era sagrado e que envolvia o Seu santuário. Mas perdeu sua obrigatoriedade quando o motivo pelo qual foi criado deixou de existir.
Os sacerdotes eram homens separados pelo próprio Deus para trabalhar quase que vitaliciamente no santuário se ocupando apenas com os trabalhos administrativos e cerimoniais do mesmo. Eles pertenciam à tribo de Levi que foi escolhida por Deus para cuidar do que era do templo. Uma vez escolhidos para cuidarem dos serviços religiosos, os levitas foram impedidos de participar da divisão da terra. Porém, para garantir-lhes a sobrevivência, Deus determinou às outras tribos que entregassem os dízimos de todas as suas rendas (2 Crônicas 31:4). O ministério sacerdotal era obrigatório dos trinta aos cinqüenta anos, por ser este período considerado o mais vigoroso da vida. Obedecendo a esse critério os levitas só entravam no ministério depois de estarem suficientemente amadurecidos, e não tinham a obrigação de permanecer nele a partir do momento em que a vida começasse a declinar.
Mas o ministério sacerdotal e o templo chegaram ao fim com Jesus, nosso último sumo sacerdote (Hb. 4:14; 6:20; 9:11). Ao chegar a Jerusalém, Jesus viu no templo os cambistas que faziam a casa de Deus de mercado e irou-se (João 2: 13-25). Em outra oportunidade ele, o próprio Cristo, profetiza a destruição do templo que não estava mais sendo reverenciado como deveria (Mateus 24:2). Esta "profecia" teria se cumprido 70 anos depois de sua morte quando houve uma guerra na qual o último templo de Deus, também conhecido como Templo de Herodes, foi totalmente destruído.
A partir desse episódio não existiram templos que tivesse sua construção apoiada por Deus nem sacerdotes escolhidos por Ele, como era de costume. Contudo, aproximadamente três séculos depois da morte de Cristo, a então Igreja Católica, na pessoa do imperador pagão Constantino Magno, construiu um templo e nomeou sacerdotes a fim de resgatar, dentre outras coisas, a cobrança dos dízimos. A idéia da construção de um templo sem a autorização de Deus surgiu, indubitavelmente, pelas influências pagãs do imperador Constantino Magno que jurara se converter ao cristianismo, mas que, na verdade, ele o fez com o interesse político de unir cristianismo e paganismo que dividiam o seu império e ameaçava o seu honroso cargo. Então, de forma ecumênica e estratégica, através da sua falsa conversão, ele conseguiu reorganizar o seu império que se encontrava ameaçado.
A prática da construção de templos e da nomeação de sacerdotes sem a aprovação de Deus é, além de pecado, é um ato leviano e pagão (abominável aos olhos de Deus). Pois em toda a história israelita, Deus sempre ditou as regras no tocante as cerimônias de adoração e o local das mesmas, já que era de Seu único e particular interesse. Assim foi na construção do tabernáculo, no templo de Salomão e no templo de Herodes.
Mesmo assim, os que se dizem protestantes, adotaram para si essa mesma prática que, na verdade, já se trata de um costume tão pagão quanto o da Igreja Católica. Já estamos fartos de ouvir certos líderes eclesiásticos citarem o verso de Malaquias 3:10 que diz:
“Trazei todos os dízimos à “casa do tesouro”, para que haja mantimento na “minha casa”, e depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós uma benção tal, que dela vos advenha maior abastança.”
Malaquias escreveu isso na época em que realmente existia templo e sacerdotes que viviam dos dízimos, mas os religiosos falam isso como se a “casa do tesouro” e a “minha casa” destacadas no verso acima, fizessem referência aos prédios construídos por eles nos dias de hoje.
Outros trechos da Bíblia também são citados com a finalidade de fazer os membros desavisados acreditarem que eles estão de fato na casa de Deus: “guarda o teu pé, quando entrares na casa de Deus…” é um dos mais conhecidos (Eclesiastes 5.1).
Todos esses líderes sabem que isso não existe mais! Pois em Atos 7:48 ou 17:24 diz claramente: DEUS NÃO HABITA MAIS EM TENDAS NEM EM TEMPLOS FEITOS POR MÃOS DE HOMENS.
Incontestável! Eles sabem também que nós somos templos do Espírito Santo e edifício (“prédio”) de Deus (I Coríntios 6:19; 3:9). Após a morte de Cristo, os apóstolos não nomearam mais levitas, muito menos sacerdotes, apenas selecionaram entre si ( por votação) homens com bons testemunhos de vida para exercerem cargos de caráter administrativos tais como: diácono, presbítero e bispo. Ao contrário do que acontecia no Antigo Testamento, não existia diferença entre os apostolos no sentido espiritual, nenhum deles era “mais santo” do que o outro, pois o critério de seleção para assumir um desses cargos era praticamente o mesmo, exceto pelo grau de responsabilidade, habilidade e conhecimento. Já os sacerdotes, como já foi dito, só os descendentes de Levi poderiam exercer tal cargo.
Logo, o dízimo deixou de ser cobrado pela igreja primitiva. Os primeiros cristãos davam apenas ofertas voluntárias com a finalidade de repartir com os outros irmãos que passavam necessidade, ou seja, em nenhum momento no novo testamento, o dinheiro das ofertas foi direcionado para sustento de nenhum bispo, presbítero ou diácono em forma de salário. Estes viviam da solidariedade dos irmãos quando permitiam passar um tempo em suas casas, muitos até trabalhavam, como foi o caso de Paulo, “…para não ser peso na vida dos irmãos”.
Quando Paulo disse: “Assim ordenou o Senhor aos que anunciam o evangelho, que vivam do evangelho” (I Coríntios 9:14) , ele estava se referindo às diversas passagens em que Jesus teria permitido aos discípulos comer e pernoitar na casa dos irmãos enquanto pregavam o evangelho naquela cidade (Mt 10:10; Lc 10:7). Mesmo tendo dito isso que foi citado acima, ele se recusou a viver dessa forma (v. 15), trabalhando noite e dia para não ser pesado a nenhum dos irmãos (I Tessalonicenses 2:9).
Paulo não teve nem a coragem de comer e pernoitar na casa dos irmãos, temendo ser pesado a eles financeiramente, quanto mais direcionar o dinheiro das ofertas voluntárias, que eram repartidas com os pobres da igreja, para fins pessoais.
O dízimo sempre foi muito comum na época de Abraão, de maneira tal que já se sabe que ele foi costume pagão muito antes de Abraão, sendo amplamente praticado no meio dos outros povos que tinham sacerdotes. Ou seja, o dízimo não é um costume genuinamente hebreu, mas Abraão teria copiado essa prática e trazido pra o seu povo. Não foi Abraão quem inventou a prática do dizimo, é bom que isso fique bem claro.
Porém ele fez isso porque já existia sacerdotes de verdade, à exemplo de Melquizedeque, para quem Abraão dera os dízimos. Se não existissem sacerdotes na época, jamais Abrão teria entregado pra qualquer pessoa, pois, segundo os costumes, dava-se os dízimos apenas a sacerdotes já que eles não podiam trabalhar e se dedicavam apenas a Deus. Logo, isso era uma forma de ajudá-los. O objetivo era: agradar a Deus fazendo um bem ao seu sacerdote. Era para isso que os dízimos serviam (muitas vezes em forma de agradecimento como foi o caso).
Devemos também considerar que nem todo mundo podia dizimar na época, pois quem fosse escravo (ou funcionário de alguém) não era dizimista, já que não era da intenção de Deus sufocar os mais pobres…Só dizimava, na época, pessoas que eram donos de propriedades rurais que davam 10% do que colhiam das suas propriedades. Não havia dízimos tirados de dinheiro! Eles eram em forma de comida já que serviam como mantimentos para os sacerdotes e os levitas qu não podiam trabalhar.
Fica claro, portanto, que nem escravos, nem funcionários que recebiam salários dizimavam. Só empresários donos de gado, ovelhas e plantações dizimavam. Na época não eram aceitos os dizimos dos escravos ou funcionarios, mesmo sendo eles israelitas, que diremos então dos dizimos que não procediam de israel? Seriam aceitos por Deus ou seriam abominados como tudo que era estrangeiro? Hoje somos gentios ou estrangeiros, ou seja, brasileiros e não israelitas!.
O dízimo tornou-se uma necessidade a partir do momento em que Deus constituiu sacerdotes e levitas para tratar de tudo que era sagrado e que envolvia o Seu santuário. Mas perdeu sua obrigatoriedade quando o motivo pelo qual foi criado deixou de existir.
Os sacerdotes eram homens separados pelo próprio Deus para trabalhar quase que vitaliciamente no santuário se ocupando apenas com os trabalhos administrativos e cerimoniais do mesmo. Eles pertenciam à tribo de Levi que foi escolhida por Deus para cuidar do que era do templo. Uma vez escolhidos para cuidarem dos serviços religiosos, os levitas foram impedidos de participar da divisão da terra. Porém, para garantir-lhes a sobrevivência, Deus determinou às outras tribos que entregassem os dízimos de todas as suas rendas (2 Crônicas 31:4). O ministério sacerdotal era obrigatório dos trinta aos cinqüenta anos, por ser este período considerado o mais vigoroso da vida. Obedecendo a esse critério os levitas só entravam no ministério depois de estarem suficientemente amadurecidos, e não tinham a obrigação de permanecer nele a partir do momento em que a vida começasse a declinar.
Mas o ministério sacerdotal e o templo chegaram ao fim com Jesus, nosso último sumo sacerdote (Hb. 4:14; 6:20; 9:11). Ao chegar a Jerusalém, Jesus viu no templo os cambistas que faziam a casa de Deus de mercado e irou-se (João 2: 13-25). Em outra oportunidade ele, o próprio Cristo, profetiza a destruição do templo que não estava mais sendo reverenciado como deveria (Mateus 24:2). Esta "profecia" teria se cumprido 70 anos depois de sua morte quando houve uma guerra na qual o último templo de Deus, também conhecido como Templo de Herodes, foi totalmente destruído.
A partir desse episódio não existiram templos que tivesse sua construção apoiada por Deus nem sacerdotes escolhidos por Ele, como era de costume. Contudo, aproximadamente três séculos depois da morte de Cristo, a então Igreja Católica, na pessoa do imperador pagão Constantino Magno, construiu um templo e nomeou sacerdotes a fim de resgatar, dentre outras coisas, a cobrança dos dízimos. A idéia da construção de um templo sem a autorização de Deus surgiu, indubitavelmente, pelas influências pagãs do imperador Constantino Magno que jurara se converter ao cristianismo, mas que, na verdade, ele o fez com o interesse político de unir cristianismo e paganismo que dividiam o seu império e ameaçava o seu honroso cargo. Então, de forma ecumênica e estratégica, através da sua falsa conversão, ele conseguiu reorganizar o seu império que se encontrava ameaçado.
A prática da construção de templos e da nomeação de sacerdotes sem a aprovação de Deus é, além de pecado, é um ato leviano e pagão (abominável aos olhos de Deus). Pois em toda a história israelita, Deus sempre ditou as regras no tocante as cerimônias de adoração e o local das mesmas, já que era de Seu único e particular interesse. Assim foi na construção do tabernáculo, no templo de Salomão e no templo de Herodes.
Mesmo assim, os que se dizem protestantes, adotaram para si essa mesma prática que, na verdade, já se trata de um costume tão pagão quanto o da Igreja Católica. Já estamos fartos de ouvir certos líderes eclesiásticos citarem o verso de Malaquias 3:10 que diz:
“Trazei todos os dízimos à “casa do tesouro”, para que haja mantimento na “minha casa”, e depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós uma benção tal, que dela vos advenha maior abastança.”
Malaquias escreveu isso na época em que realmente existia templo e sacerdotes que viviam dos dízimos, mas os religiosos falam isso como se a “casa do tesouro” e a “minha casa” destacadas no verso acima, fizessem referência aos prédios construídos por eles nos dias de hoje.
Outros trechos da Bíblia também são citados com a finalidade de fazer os membros desavisados acreditarem que eles estão de fato na casa de Deus: “guarda o teu pé, quando entrares na casa de Deus…” é um dos mais conhecidos (Eclesiastes 5.1).
Todos esses líderes sabem que isso não existe mais! Pois em Atos 7:48 ou 17:24 diz claramente: DEUS NÃO HABITA MAIS EM TENDAS NEM EM TEMPLOS FEITOS POR MÃOS DE HOMENS.
Incontestável! Eles sabem também que nós somos templos do Espírito Santo e edifício (“prédio”) de Deus (I Coríntios 6:19; 3:9). Após a morte de Cristo, os apóstolos não nomearam mais levitas, muito menos sacerdotes, apenas selecionaram entre si ( por votação) homens com bons testemunhos de vida para exercerem cargos de caráter administrativos tais como: diácono, presbítero e bispo. Ao contrário do que acontecia no Antigo Testamento, não existia diferença entre os apostolos no sentido espiritual, nenhum deles era “mais santo” do que o outro, pois o critério de seleção para assumir um desses cargos era praticamente o mesmo, exceto pelo grau de responsabilidade, habilidade e conhecimento. Já os sacerdotes, como já foi dito, só os descendentes de Levi poderiam exercer tal cargo.
Logo, o dízimo deixou de ser cobrado pela igreja primitiva. Os primeiros cristãos davam apenas ofertas voluntárias com a finalidade de repartir com os outros irmãos que passavam necessidade, ou seja, em nenhum momento no novo testamento, o dinheiro das ofertas foi direcionado para sustento de nenhum bispo, presbítero ou diácono em forma de salário. Estes viviam da solidariedade dos irmãos quando permitiam passar um tempo em suas casas, muitos até trabalhavam, como foi o caso de Paulo, “…para não ser peso na vida dos irmãos”.
Quando Paulo disse: “Assim ordenou o Senhor aos que anunciam o evangelho, que vivam do evangelho” (I Coríntios 9:14) , ele estava se referindo às diversas passagens em que Jesus teria permitido aos discípulos comer e pernoitar na casa dos irmãos enquanto pregavam o evangelho naquela cidade (Mt 10:10; Lc 10:7). Mesmo tendo dito isso que foi citado acima, ele se recusou a viver dessa forma (v. 15), trabalhando noite e dia para não ser pesado a nenhum dos irmãos (I Tessalonicenses 2:9).
Paulo não teve nem a coragem de comer e pernoitar na casa dos irmãos, temendo ser pesado a eles financeiramente, quanto mais direcionar o dinheiro das ofertas voluntárias, que eram repartidas com os pobres da igreja, para fins pessoais.
O dízimo sempre foi muito comum na época de Abraão, de maneira tal que já se sabe que ele foi costume pagão muito antes de Abraão, sendo amplamente praticado no meio dos outros povos que tinham sacerdotes. Ou seja, o dízimo não é um costume genuinamente hebreu, mas Abraão teria copiado essa prática e trazido pra o seu povo. Não foi Abraão quem inventou a prática do dizimo, é bom que isso fique bem claro.
Porém ele fez isso porque já existia sacerdotes de verdade, à exemplo de Melquizedeque, para quem Abraão dera os dízimos. Se não existissem sacerdotes na época, jamais Abrão teria entregado pra qualquer pessoa, pois, segundo os costumes, dava-se os dízimos apenas a sacerdotes já que eles não podiam trabalhar e se dedicavam apenas a Deus. Logo, isso era uma forma de ajudá-los. O objetivo era: agradar a Deus fazendo um bem ao seu sacerdote. Era para isso que os dízimos serviam (muitas vezes em forma de agradecimento como foi o caso).
Devemos também considerar que nem todo mundo podia dizimar na época, pois quem fosse escravo (ou funcionário de alguém) não era dizimista, já que não era da intenção de Deus sufocar os mais pobres…Só dizimava, na época, pessoas que eram donos de propriedades rurais que davam 10% do que colhiam das suas propriedades. Não havia dízimos tirados de dinheiro! Eles eram em forma de comida já que serviam como mantimentos para os sacerdotes e os levitas qu não podiam trabalhar.
Fica claro, portanto, que nem escravos, nem funcionários que recebiam salários dizimavam. Só empresários donos de gado, ovelhas e plantações dizimavam. Na época não eram aceitos os dizimos dos escravos ou funcionarios, mesmo sendo eles israelitas, que diremos então dos dizimos que não procediam de israel? Seriam aceitos por Deus ou seriam abominados como tudo que era estrangeiro? Hoje somos gentios ou estrangeiros, ou seja, brasileiros e não israelitas!.
Por fim, ninguém pode dizimar porque acha que o dizimo é um “principio de fidelidade”, porque ele não é mais e, quando foi, foi apenas para as 12 tribos de Israel. Podemos até dar o dizimo (a final o dinheiro é nosso) mas não podemos pensar que "as janelas dos ceus" vão se abrir para nós e nossos celeiros serão fartos, a menos que queiramos viver no engano...
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