terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Cotas universitárias

Por Juliana Miranda

O sistema de cotas universitárias  faz parte de uma política afirmativa adotada pelo governo brasileiro para minimizar as desigualdades no acesso ao nível superior de ensino no país. Diferentemente das cotas raciais, as cotas universitárias não adotam como base a etnia, mas sim a situação socioeconômica do estudante e à desigualdade social.

As políticas de cotas têm o objetivo de tentar corrigir o problema de acesso ao ensino superior. Elas podem ser implementadas por iniciativas privadas ou públicas, mas já existe uma lei no Brasil que determina que todos os estabelecimentos de ensino garantam vagas para estudantes de baixa renda, oriundos da rede pública de ensino.

Segundo o governo brasileiro, a meta é elevar para 50%, até 2016, o número dos estudantes de escolas públicas presentes em universidades. A lei vale, principalmente, para os cursos mais disputados, como medicina e engenharia.

A presidente do Brasil, Dilma Rousseff, assinou em 29 agosto de 2012 o projeto de lei que reserva metade das cadeiras nas universidades federais para alunos de escolas públicas. A intenção é simplesmente democratizar o acesso ao ensino de qualidade.

A nova lei deve beneficiar cerca de 122 mil estudantes apenas nos primeiros anos. 32 universidades federais já adotaram o sistema de cotas, e esse número deve chegar a 59 instituições em breve.



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