quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

A laicidade do Estado brasileiro e suas controvérsias

Por Klesty Andrada

Nosso país está crescendo e, com ele, a diversidade religiosa e cultural. Na época do império, o Brasil era católico, mas com o advento da república e a democracia era necessário que país fosse laico para que todos os cidadãos fossem tratados por igual, não havia como fugir disso.

O problema é que essa laicidade enfrenta dificuldades enormes para se consolidar. Isso porque uma maioria religiosa não quer abrir mão de dividir o país com outras minorias que estão em crescimento constante.

A diversidade religiosa aumenta, mas os religiosos não aceitam que um crucifixo (maior símbolo do cristianismo) seja retirado de uma repartição pública! A moeda brasileira é pública, mas é impressa com uma frase cristã “Deus seja louvado”. Além disso, políticos religiosos querem tomar decisões políticas que, deveriam considerar o bem comum, mas que são baseadas na bíblia. É óbvio que os conflitos irão existir!

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

POLÊMICA: Sindicato dos Jornalistas do Rio repudia declarações de Rachel Sheherazade no Jornal do SBT

Apresentadora do SBT faz apologia
 à violência
Por Redação do Fazendo Média

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio de Janeiro e a Comissão de Ética da entidade repudiaram “radicalmente” a “grave violação de direitos humanos e ao Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros”, se referindo a declarações da âncora Rachel Sheherazade durante o Jornal do SBT.

“O desrespeito aos direitos humanos tem sido prática recorrente da jornalista, mas destacamos a violência simbólica dos recentes comentários por ela proferidos no programa de 4 de fevereiro”, afirmou em nota a entidade.

“Sheherazade violou os direitos humanos, o Estatuto da Criança e do Adolescente e fez apologia à violência”, destacou o Sindicato. A apresentadora afirmou achar que “num país que sofre de violência endêmica, a atitude dos vingadores é até compreensível”.

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Jesus - A verdade por trás do mito

Por Cristine Kist

Pensou em Jesus, pensou em deserto. Pelo senso comum, a paisagem onde Cristo viveu é aquela que sempre aparece nos filmes sobre ele: areia, gente esfomeada, mais areia... Só que não. A região em volta do Mar da Galileia, onde Jesus passou a maior parte da vida, não tem nada de deserto. Está mais para uma daquelas paisagens suíças de propaganda de chocolate: um lago de água doce, com uma vegetação colorida em volta. Tudo emoldurado por montanhas. Cartão postal.


E o que o lugar tem de bonito, tem de fértil. Há dois mil anos, as vilas que pontuavam os 64 quilômetros de circunferência do lago produziam toneladas de azeite, figos, nozes, tâmaras - itens valiosos num tempo sem iPads, Galaxies ou TVs de Led. Escavações arqueológicas mostram que a cidade onde Jesus se estabeleceu, Cafarnaum, era o centro comercial de onde esses alimentos partiam para o resto da Palestina. A pesca também era industrial. Magdala, a cidade de Maria Madalena, a 10 quilômetros de Cafarnaum, abrigava um centro de processamento de peixes, onde as tilápias do Mar da Galileia eram limpas, conservadas em sal do Mar Morto, e exportadas para outros cantos do Império Romano. O ambiente era de fartura, pelo menos para os padrões da Antiguidade. Tanto que o próprio milagre da multiplicação dos pães e dos peixes não aparece na Bíblia como uma "ação de combate à fome". Mas como um lanche de fim de tarde mesmo. Segundo os evangelhos, uma multidão tinha seguido Jesus até um lugar ermo para ouvi-lo. Estava anoitecendo. Os apóstolos alertaram o mestre de que, no lugar onde estavam, o pessoal não teria onde comprar comida. Então operou-se o milagre. Sem drama.

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Por que legalizar o aborto?

por Ana Maria Costa

O dia 28 de setembro é marcado pelos movimentos sociais latino-americanos como data de luta pela descriminalização do aborto. Por que legalizar o aborto? Para consolidar o Estado laico, aperfeiçoar a democracia e promover os direitos sexuais e reprodutivos e a saúde das mulheres.

Ao contrario do Uruguai, que optou pela vida e os direitos das mulheres legalizando o aborto, o Brasil estancou o debate sobre o tema no Parlamento e no governo, barrando direitos essenciais para a democracia.

Na vida real, as mulheres brasileiras que engravidam contra a vontade, planos ou desejos, prosseguem interrompendo gestações de forma clandestina e insegura, morrendo ou adquirindo sequelas que na maioria das vezes impedem os futuros planos reprodutivos.

Cotas universitárias

Por Juliana Miranda

O sistema de cotas universitárias  faz parte de uma política afirmativa adotada pelo governo brasileiro para minimizar as desigualdades no acesso ao nível superior de ensino no país. Diferentemente das cotas raciais, as cotas universitárias não adotam como base a etnia, mas sim a situação socioeconômica do estudante e à desigualdade social.

As políticas de cotas têm o objetivo de tentar corrigir o problema de acesso ao ensino superior. Elas podem ser implementadas por iniciativas privadas ou públicas, mas já existe uma lei no Brasil que determina que todos os estabelecimentos de ensino garantam vagas para estudantes de baixa renda, oriundos da rede pública de ensino.