domingo, 27 de novembro de 2016

Altruísmo entre as espécies: um paradoxo?


Essa nem é a minha área de expertise, minha graduação é de Tecnologia em Redes de Computadores. Mesmo assim, como sou entusiasta do tema, ouso tecer algumas linhas sobre o tema ainda que correndo o risco de ser mal compreendido ou de equivocar-me em alguns pontos, nesse caso, até encorajo os leitores a se sentirem confortáveis em comentar os tais pontos de equívocos, mas o façam de forma dedicada e pontual a fim de contribuir para o bom entendimento de todos.

Este texto nada mais é que uma espécie de resumo daquilo que andei pesquisando nos últimos anos sobre o assunto. Particularmente, acho o tema muito complexo e isso talvez se justifique pelo fato de haver tantas divergências entre os cientistas ortodoxos e os não ortodoxos. Entretanto, há um consenso majoritário em que me baseio para expor minhas ideias, mesmo que as linhas que se seguem não tenham a pretensão de defender os méritos da maioria, mas tão somente tomá-los como base para nosso raciocínio.

Parece que a sociedade moderna tem tratado o tema egoísmo como algo nocivo e até mesmo imoral. Esse tratamento tem sugerido que o altruísmo deve substituir o egoísmo como uma forma redentora e viável para a evolução das espécies, especialmente a humana. Não quero dizer com isso que devemos incentivar as pessoas a serem cada vez mais egoístas, não se trata disso, mas terei atingido o meu objetivo se esta dissertação mostrar às pessoas que fazer o que é moralmente recomendável ou fazer o bem são traços de um possível altruísmo genuíno que estamos tentando desenvolver nos rebelando contra nossa própria natureza e que, portanto, não devemos ser tão rápidos em afirmar que o altruísmo genuíno existe.