Essa nem é a minha área
de expertise, minha graduação é de
Tecnologia em Redes de Computadores. Mesmo assim, como sou entusiasta do tema,
ouso tecer algumas linhas sobre o tema ainda que correndo o risco de ser mal
compreendido ou de equivocar-me em alguns pontos, nesse caso, até encorajo os
leitores a se sentirem confortáveis em comentar os tais pontos de equívocos,
mas o façam de forma dedicada e pontual a fim de contribuir para o bom
entendimento de todos.
Este texto nada mais é que uma espécie de resumo daquilo que andei pesquisando nos últimos anos
sobre o assunto. Particularmente, acho o tema muito complexo e isso talvez se
justifique pelo fato de haver tantas divergências entre os cientistas ortodoxos
e os não ortodoxos. Entretanto, há um consenso majoritário em que me baseio
para expor minhas ideias, mesmo que as linhas que se seguem não tenham a
pretensão de defender os méritos da maioria, mas tão somente tomá-los como base
para nosso raciocínio.
Parece que a sociedade
moderna tem tratado o tema egoísmo como algo nocivo e até mesmo imoral. Esse
tratamento tem sugerido que o altruísmo deve substituir o egoísmo como uma
forma redentora e viável para a evolução das espécies, especialmente a humana.
Não quero dizer com isso que devemos incentivar as pessoas a serem cada vez mais
egoístas, não se trata disso, mas terei atingido o meu objetivo se esta
dissertação mostrar às pessoas que fazer o que é moralmente recomendável ou fazer
o bem são traços de um possível altruísmo genuíno que estamos tentando
desenvolver nos rebelando contra nossa própria natureza e que, portanto, não
devemos ser tão rápidos em afirmar que o altruísmo genuíno existe.